Portal do Governo Brasileiro

O que é o TELELAB?

O TELELAB é um programa de educação permanente, do Ministério da Saúde, que disponibiliza CURSOS GRATUITOS, cujo público alvo são os profissionais da área de Saúde.

Certificação

Nossos cursos são certificados pela Universidade Federal de Santa Catarina. Clique aqui para saber mais sobre o processo de certificação.

Área do Aluno

Terça, 11 Outubro 2016 00:00

Novas iniciativas do DDAHV são destaque da 44ª Cams

Avalie este item
(0 votos)

Incorporação do dolutegravir à primeira linha de TARV foi um dos temas da Reunião da Comissão de Articulação com Movimentos Sociais em HIV/Aids e Hepatites Virais

 
 
 

Marca da bem-sucedida resposta brasileira às DST, ao HIV/aids e às hepatites virais, a interação com a sociedade civil mais uma vez marcou a rotina do DDAHV nesta sexta-feira, 7, com a realização da 44ª Reunião da Comissão de Articulação com Movimentos Sociais em HIV/Aids e Hepatites Virais (Cams). “Estamos abrindo um diálogo cada vez mais amplo e intenso com toda a sociedade civil”, disse a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Adele Benzaken, ao abrir a reunião – acrescentando que “não precisa haver consenso no debate, mas sim diálogo e respeito”. Antes de apresentar as atuais diretrizes dessa resposta, a diretora ressaltou as novas formas de comunicação como eficientes ferramentas tanto da prevenção quanto do ativismo. “Hoje, as coisas acontecem de forma veloz e fugaz: da mesma forma como uma mensagem viraliza, ela também morre muito rápido”, disse Adele, reiterando que será necessário fazer “um esforço redobrado para viralizar sempre as mensagens que produzimos”. 

Ao longo da manhã, Adele enumerou algumas inovações do DDAHV – como a publicação da edição 2016 do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais; a iminente publicação do novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções e do Boletim Epidemiológico de Sífilis; a incorporação e larga distribuição de novos medicamentos para hepatite C (em menos de um ano, mais de 32 mil pessoas já foram atendidas); a melhoria na qualidade dos exames de genotipagem do HIV; as reuniões temáticas da Cooperação Brasil/França para desenvolvimento de projetos; a coordenação de outros projetos de abrangência latino-americana com a organização sem fins lucrativos norte-americana Unitaid; a realização da bem-sucedida Oficina do Grupo de Trabalho de Jovens Lideranças sobre Gênero, Raça e Vulnerabilidades ao HIV; a reedição do crucial GT de Prevenção; e a incorporação do antirretroviral dolutegravir na primeira linha de tratamento do HIV a partir de janeiro de 2017, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre inúmeras outras iniciativas. (Leia mais aqui.)

Quanto à nova forma de incorporação do dolutegravir – até então disponível apenas a países ricos e negociado pelo Brasil a uma fração do preço original –, o diretor-adjunto do DDAHV Marcelo Freitas foi taxativo: “Fizemos diferente: nós nos comprometemos a correr atrás da terapia antirretroviral ideal e o alcançamos”, disse. Segundo Freitas, “seremos em breve, sem dúvida, o maior comprador de dolutegravir do mundo”. 

A reunião incluiu também debates acerca do status quo do tratamento das hepatites B e C; a nova agenda da prevenção combinada na resposta brasileira ao HIV/aids; e estratégias para enfrentamento da epidemia de sífilis congênita e processo de certificação da eliminação da transmissão vertical de sífilis e HIV.

REPRESENTATIVIDADE – Com excelente quórum, o encontro contou com a presença de representantes da Articulação Nacional de Saúde e Direitos Humanos (ANSDH); da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids (RNAJVHA); da Associação Brasileira de Redução de Danos (Aborda); do Fórum ONG Aids – Região Sul; do Movimento Brasileiro de Luta contra as Hepatites Virais (MBHV); da Rede Brasileira de Redução de Danos e Direitos Humanos (Reduc); da Central de Movimentos Populares (CMP); do Fórum ONG Aids - Região Norte; da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra); da Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores Sexuais (Cuts); do Fórum ONG Aids - Região Centro-Oeste; da Articulação Brasileira de Gays (Artgay Brasil); da Aliança Independente dos Grupos de Apoio (Aiga); do Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas (MNCP); do Fórum de ONG Aids - Região Nordeste 1; da Rede Brasileira de Prostitutas; da Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (Rede Trans Brasil); do Fórum de ONG Aids - Região Sudeste; do Fórum de ONG Aids - Região Nordeste 2; da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (RNP+ Brasil); da Articulação Nacional de Luta Contra a Aids (Anaids); do movimento negro; e do movimento dos povos indígenas.

 

Fonte: http://www.aids.gov.br/noticia/2016/novas-iniciativas-do-ddahv-sao-destaque-da-44-cams